Rolê, o que há de novo?

Assunto do momento, ganha redes sociais, Tv, revistas e jornais, é debatido por professores, sociólogos, economistas, antropologista entre outros especialistas, os Rolezinhos no Shopping causam controvérsia , dividem a opinião pública e deixa claro mais uma vez, que o Brasil ainda está longe de ser igualitário em todos os aspectos.
Não, não é um protesto, não é um evento cultural, não é um movimento, não é passeata, é simplesmente, um passeio, onde se reúne várias pessoas, mas precisa ser com tanta gente? com pessoas desconhecidas? precisar ser no shopping? e o risco de acontecer arrastões, roubos, depredações?
Então pensemos:
Quando se vai a um show/balada, as pessoas não vão lá com várias pessoas e lá encontram várias pessoas desconhecidas?
Você prefere ir numa praça de um bairro periférico ou num shopping?
Você sai na rua sem medo nenhum de acontecer roubos, arrastões e coisas do gênero na rua? Isso só acontece em rolezinhos?

Bem, se respondeu com sinceridade, sabe que tem pouca coisa nova, o rolê vem crescendo desde que as classes mais pobres começaram a ter poder de consumo e frequentar as fortalezas impostas por quem tem poder econômico, e foi crescendo, até tornar proporções que incomodaram a algumas pessoas que não podiam ser importunadas, as quais o estado e a mídia o servem.

Enfim.. Não há nada de muito novo a não ser a ascensão ainda que lenta dos pobres, já vimos esse filme antes, com um dos casos mais marcantes na África do Sul, mas agora com uma pitada brasileira.
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