A Rocinha foi pacificada, enfim, o mesmo ritual de sempre, grande prisões, apreensões, tanques de guerra e por fim, a bandeira do Brasil hasteada no alto do morro e mais uma comunidade pacificada, a Rocinha ganha a esperança de ter sua realidade transformada e o Rio ganha as manchetes do Mundo.
É lamentável que cheguemos a este ponto, mas é necessário, Sérgio Cabral topou o desafio de combater o crime organizado, mas afinal, até quando precisaremos de tanques de guerra invadindo comunidade de moradores? Até quando é realmente efetivo a aplicação de tal força empregada por meio do estado?
Mais do que uma bandeira hasteada, gostaria de ver mais uma escola construída na Rocinha, mais centros culturais, esportivos, para que futuros "Nems" ou quem quer que seja não tome conta de um lugar popular como propriedade privada, e esse trabalho é feito com política diária de ajustamento social, não é como uma operação de poucos dias.
Não podemos deixar de elogiar como o governo do Rio tratou o crime organizado e como os programas do Governo Federal e de entidades (como a CUFA) vem sendo importantes na transformações das comunidades, tal exemplo não é seguido por outros estados como São Paulo por exemplo.
O Governo Paulista fecha os olhos para a Crackolândia, também perde a queda de braço para o PCC (Primeiro Comando da Capital) que se fortalece também em outros estados, hoje, por exemplo, 95% das drogas do Rio Grande do Norte são fornecidos pela Facção Paulista que tem unidades em vários estados do Brasil.
Claro que no Rio deve-se evoluir muito ainda, ainda tem-se grandes desafios na segurança pública, sobretudo aquelas que podem garantir a reintegração na Sociedade de ex-presos e aquelas que possam melhorar efetivamente o sistema Carcerário, mas sem dúvida, só o fato de não fecharem os olhos a este problema já põe o rio muito degraus acima de outros estados.
A presença do estado com o caveirão e com as fardas deve ser só o início, e não deve ser algo permanente, hoje o Brasil e principalmente a Rocinha ficam na expectativa...
É lamentável que cheguemos a este ponto, mas é necessário, Sérgio Cabral topou o desafio de combater o crime organizado, mas afinal, até quando precisaremos de tanques de guerra invadindo comunidade de moradores? Até quando é realmente efetivo a aplicação de tal força empregada por meio do estado?
Mais do que uma bandeira hasteada, gostaria de ver mais uma escola construída na Rocinha, mais centros culturais, esportivos, para que futuros "Nems" ou quem quer que seja não tome conta de um lugar popular como propriedade privada, e esse trabalho é feito com política diária de ajustamento social, não é como uma operação de poucos dias.
Não podemos deixar de elogiar como o governo do Rio tratou o crime organizado e como os programas do Governo Federal e de entidades (como a CUFA) vem sendo importantes na transformações das comunidades, tal exemplo não é seguido por outros estados como São Paulo por exemplo.
O Governo Paulista fecha os olhos para a Crackolândia, também perde a queda de braço para o PCC (Primeiro Comando da Capital) que se fortalece também em outros estados, hoje, por exemplo, 95% das drogas do Rio Grande do Norte são fornecidos pela Facção Paulista que tem unidades em vários estados do Brasil.
Claro que no Rio deve-se evoluir muito ainda, ainda tem-se grandes desafios na segurança pública, sobretudo aquelas que podem garantir a reintegração na Sociedade de ex-presos e aquelas que possam melhorar efetivamente o sistema Carcerário, mas sem dúvida, só o fato de não fecharem os olhos a este problema já põe o rio muito degraus acima de outros estados.
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