Vivemos num país democrático depois de anos no qual tal democracia não foi permitida, e um dos principais avanços no país foi a liberdade de imprensa conseguida nos últimos 30 anos, ok, mas até onde pode ir essa liberdade?
No último dia 10 de janeiro a Folha Universal foi condenada a pagar 150 mil reais por difamar a apresentadora Xuxa, a juíza afirmou que o jornal ligado a igreja Universal causou danos morais a Xuxa e utilizou-se de manchetes sensacionalistas e fotos com montagem para denegrir a imagem da apresentadora infantil.
De fato não é a primeira vez que a imprensa abusa do seu direito, informar é uma coisa, distorcer e fazer matérias baseado em boatos é outra, o caso se agrava muito mais por ser vinculada a uma igreja, já que mexe com a fé das pessoas e as jogam contra a apresentadora infantil.
Ainda no âmbito das acusações de satanismo, ano passado durante as eleições em diversos blogs Dilma Roussef, na época candidata do PT a presidência, foi chamada de satanista, que seu vice tinha pacto com demônio entre outras besteiras espalhadas pela internet, até hoje é só procurar no google: Dilma Satanista , e terá de fontes que "confirmaram" todos estes boatos, até hoje, ninguém foi punido, difamar as pessoas usando a internet parece ser normal mas não deveria ser.
A imprensa brasileira usa e abusa do seu direito de informar e muitas vezes baseam-se em boatos para informar, como se não bastasse o Brasil é um dos poucos países a não ter uma regulamentação da imprensa, hoje quem define o que é liberdade de imprensa são as próprias empresas de comunicação deixando assim um incógnita de quais são os limites que a imprensa deve ter.
No último dia 10 de janeiro a Folha Universal foi condenada a pagar 150 mil reais por difamar a apresentadora Xuxa, a juíza afirmou que o jornal ligado a igreja Universal causou danos morais a Xuxa e utilizou-se de manchetes sensacionalistas e fotos com montagem para denegrir a imagem da apresentadora infantil.
De fato não é a primeira vez que a imprensa abusa do seu direito, informar é uma coisa, distorcer e fazer matérias baseado em boatos é outra, o caso se agrava muito mais por ser vinculada a uma igreja, já que mexe com a fé das pessoas e as jogam contra a apresentadora infantil.
Ainda no âmbito das acusações de satanismo, ano passado durante as eleições em diversos blogs Dilma Roussef, na época candidata do PT a presidência, foi chamada de satanista, que seu vice tinha pacto com demônio entre outras besteiras espalhadas pela internet, até hoje é só procurar no google: Dilma Satanista , e terá de fontes que "confirmaram" todos estes boatos, até hoje, ninguém foi punido, difamar as pessoas usando a internet parece ser normal mas não deveria ser.
A imprensa brasileira usa e abusa do seu direito de informar e muitas vezes baseam-se em boatos para informar, como se não bastasse o Brasil é um dos poucos países a não ter uma regulamentação da imprensa, hoje quem define o que é liberdade de imprensa são as próprias empresas de comunicação deixando assim um incógnita de quais são os limites que a imprensa deve ter.
1 comentários:
Click here for comentáriosSe as empresas de rádio e TV conseguem atingir enorme quantidade de aparelhos e lares no Brasil é porque têm concessão pública para operar. Se a concessão é "pública", logicamente que o Estado e a sociedade devem dispor de meios para fiscalizar e legislar sobre os meios de comunicação de massa. A transmissão de informação por estes órgãos deve atender ao interesse público. O problema é que essas empresas afirmam serem elas mesmas expressão legítima da liberdade de informar e dos interesses da população, sendo que se alguém ousar debater publicamente os rumos dos meios de comunicação em nosso país já é logo acusado de "censor". Várias iniciativas no Governo Lula visaram dar início a discussões e medidas concretas em torno da democratização das comunicações. O auge do debate se deu na Conferência Nacional de Comunicaçõ - CONFECOM, que apesar das limitações foi um passo importante para nós. Está em pauta a elaboração e aprovação de um novo "marco regulatório" (conjunto de leis que tratam dos meios de comunicação no país) para o setor - nenhum representante do Governo ou dos partidos que integram a base aliada estão propondo qualquer tipo de censura prévia, como acusam os jornalistas da Globo & Cia. O que se discute é a necessidade de se limitar a propriedade dos meios de comunicação (por exemplo, a Globo não deve monopolizar ao mesmo tempo a TV a cabo e a TV aberta), instituir o direito de resposta (pessoas vítimas de calúnias, provada a inverdade das acusações, devem ter espaço equivalente na programação para se expressarem e esclarecerem o público), cota mínima para programação regional e nacional na TV, nas rádios e no cinema, etc. Temos além do direito o dever de discutir as comunicações em nosso país, não nos curvermos a quem apoiou a Ditadura Militar (SBT, Globo, Folha de São Paulo entre outras) e hoje posam de defensores da democracia!
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